📊Relatório de desenvolvimento dos edukhandos

No último semestre, trabalhamos com alunos do ensino médio em uma escola pública no Guará/DF, considerada uma das melhores da região. Um amigo nosso foi professor substituto lá em 2024 e, com o apoio da direção, aplicou o método do Edukhan por meio de eletivas.

Foram três turmas, quase 50 alunos, acompanhados por ele e pelo nosso supervisor, Gabriel, ao longo de três meses – o tempo “real” de um semestre escolar. Na prática, tivemos ímã oito encontros para matemática e uns três para português. Em média, pouco mais de uma horinha por semana.

Como nosso professor também lecionava química em oito turmas, aproveitamos a oportunidade para aplicar uma avaliação em um grupo de controle e comparar os resultados.

Todos os estudantes eram do ensino médio, mas testamos apenas conteúdos até o 5º ano do fundamental, os chamados “anos iniciais”. Avaliamos operações básicas, expressões simples, probleminhas e frações – fundamentos essenciais para qualquer aprendizado em matemática, física ou química. Nada muito além do básico.

Os alunos que participaram do nosso projeto acertaram, em média, 80% das questões. No grupo de controle, formado por 60 estudantes, a média foi de 62%, e um deserto na parte de frações. Uma diferença expressiva, considerando o tempo limitado que tivemos.

Infelizmente, não poderemos repetir essa experiência na mesma escola, já que nosso professor era temporário e meio que cansamos de bater à porta de escolas. Saímos com uma certeza incômoda e ao mesmo tempo animadora: a educação tem solução, especialmente quando usamos tecnologia e plataformas adaptativas. Pena que a adoção em larga escala ainda pareça um sonho distante.

Agora seguimos para uma nova fase. Temos dez parcerias e começaremos em outra escola (Uhuu) – desta vez em Cubatão/SP, com o apoio de funcionários da Refinaria da Petrobras (RPBC). Vamos ver no que dá. 🙃 Eles estão animados. Eu também.

Um dia conseguiremos escalar de verdade.